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23 de nov. de 2010

Rio: contra arrastões, ações em favela

Para enfrentar a nova onda de ataques no Rio, o governo do Estado determinou que o esquema especial de policiamento do fim do ano fosse antecipado. Escalas de policiais foram reduzidas para aumentar o efetivo do patrulhamento nas ruas e o policiamento das vias passará a contar com 140 motos.

O comandante-geral da Polícia Militar, Mário Sérgio Duarte, ligou para os comandantes dos batalhões das áreas atingidas pelas ações dos criminosos e determinou o aumento do policiamento. Ele disse que a PM voltará a operar nas favelas dominadas pela facção criminosa Comando Vermelho (CV). 'Vamos operar de forma pontual nas favelas para localizar os criminosos que estão realizando essa ação', afirmou Duarte.

No Complexo do Alemão e na Vila Cruzeiro, na zona norte, os principais refúgios dos traficantes do CV, porém, a polícia não faz operações de busca a traficantes desde janeiro de 2008, quando foram anunciadas obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) no local.

A polícia atribui os ataques criminosos no Rio à insatisfação de traficantes do Comando Vermelho com as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) nas favelas e com a transferência de chefes do tráfico para o presídio federal de Catanduvas (PR).

Ontem, cinco homens atearam fogo a uma perua e dois carros, em Irajá, na zona norte, e metralharam uma cabine da Polícia Militar. Não houve feridos. À noite, novos ataques foram registrados. Dois carros foram incendiados às 22h, na Rodovia Presidente Dutra, na zona norte. Na Avenida Dom Helder Câmara, próximo à Linha Amarela (que liga a zona norte à zona oeste), criminosos atiraram contra uma cabine da PM. Até o fim da noite de ontem, não havia informações sobre feridos. No domingo, na Linha Vermelha, seis homens incendiaram dois carros e atiraram contra um veículo da Aeronáutica. Não houve feridos.

Em Brasília, o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, disse ontem que o governo do Estado prepara a transferência de mais líderes do tráfico para presídios federais. Ele confirmou que a secretaria fará novas ações nos morros. 'Vamos retomar a entrada nos morros em busca dos autores dos ataques. Também vamos levar mais presos para presídios federais.' 'Vamos continuar pacificando, porque ainda há comunidades que servem de fortaleza para o crime', disse o governador Sérgio Cabral Filho. / COLABOROU LISANDRA PARAGUASSÚ

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E vocês acham que a preocupação dele é com a segurança do carioca? Ele está preocupado é com o reveillon aqui no Rio, e novamente a culpa é do pobre, e não de um projeto de governo falido, onde só funcionaria na cabeça insana desse "desgovernador"!

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