Movimento Pró-Democracia

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25 de mar. de 2011

Os Numeros da violência contra as MULHERES. E NÓS COM ISSO?

Segundo levantamento da CNJ com base em informações dos tribunais nos estados, são pelo menos 332.216 processos de algum tipo de violência contra Mulheres, nas varas de juizados especializados, que somam 44 no Brasil. Esse tipo de atendimento só não existe em Rondônia, Paraíba, Santa Catarina e Sergipe. O Rio tem destaque neste quesito: são 93.843 processos tramitando em sete juizado especiais que formam a maior estrutura do país.

As varas e juizados especiais de violência contra a mulher devem ser instalados pelos Tribunais de Justiça dos Estados. No Rio tem havido grande esforço e mobilização e empenho no atendimento especializado às vitimas. Mesmo assim ainda há demora e falhas no atendimento por parte da justiça.

As denuncias são maiores nos locais com maior numero de juizados especializados, o que pode justificar os altos números do Rio. Com tudo estimasse que os números são bem maiores, uma vez que uma maior parte das mulheres deixam de prestar queixa especialmente por causa da dependência, financeira, dependência emocional,, e por causa dos filhos e até por vergonha.

O que produz a violência? As causas mais comuns são: Ciúme, alcoolismo, termino do relacionamento, dependência química, distúrbio emocional e etc.

Quem são os agressores? Geralmente são: maridos, namorados e padrastos.
Como começa as agressões? Nem sempre a violência contra a mulher tem inicio com agressão física. No geral começam com xingamentos (seu namorado te xinga, sai fora desta fria minha amiga antes que seja tarde), ameaças, torturas psicológicas, até que chegam as chamadas agressões físicas "leves" : empurrões, beliscões, tapas até chegar ao espancamento e ate ao homicídio (assassinato).

Quem são as vitimas mais comuns? Mulheres desde a infância ate os 60 anos de idade - numa faixa etária entre 15 a 26 anos, há altos índices de mulheres agredidas e ate espancadas por seus namorados, "meninas fiquem alertas, sem essa de um tapinha não dói". Crianças desde bebe recém nascidos são agredidas; muito comumente por padrastos, mas há também muitos pais  agredindo seus filhos das mais diversas maneiras. Muitos são os casos de violência sexual contra crianças, não apenas as meninas, mais há números crescentes e assustadores de violência sexual contra os meninos também. Mulheres, mães a violência contra vocês e o inicio da violência contra seus filhos com marcas que estes carregaram por toda a vida.
Há uma quantidade enorme de mulheres que viveram e vivem anos com seus agressores, sendo espancadas e ate mutiladas em que dizem que se sujeito e sujeitaram a tais violência por se sentirem culpadas por apanhar e como uma criança que faz mau criança e leva palmada para não erra de novo. Algumas se sujeito para não acabar com a estrutura familiar de seus filhos e os condenam com a ilusão de ser bom para os filhos e com isso os condenam a má formação.
Certamente que a predominantes como má educação e formação de mulheres que foram criadas dentro de falias desestruturadas e em muitos casos são formadas para serem totalmente submetidas a vontades do homem. E isso vem de casa em ciclos viciosos (passam de pais para filhos). E dentre outras razoes uma das principais e o desequilibro emocional causado pelo próprio agressor e também cor circunstâncias da própria sociedade.
Os números que eu citei no inicio são dos juizados especial contra a violência a mulher, neles não constam os processos que estão nas varas criminais comuns. Só no Rio somando os dados do juizado especial e das varas comum de crimes há pelo menos 107.597 processos de violência contra a mulher.

Quais são as políticas e as praticas de proteção as Mulheres, desenvolvidas pelo estado e pela justiça?
Eu quero falar desta questão em minha próxima nota sobre este assunto.
Eles estão matando nossas mulheres.  E nos com isso?

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