Movimento Pró-Democracia

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18 de nov. de 2010

Presidente da OAB destaca compromisso com justiça e democracia



Ao agradecer pela homenagem do Senado aos 80 anos de criação da entidade, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, destacou nesta quinta-feira (18) o compromisso da Ordem com a justiça, a democracia e a cidadania no Brasil. Ele ressaltou que, ao longo dos seus 80 anos, a OAB sempre atuou com independência e autonomia, sem qualquer tipo de alinhamento ideológico.

Ophir Cavalcante lembrou que a OAB nasceu pouco antes da instituição do Estado Novo e que, em seu documento de criação, já previa a independência como princípio. Por isso, segundo ele, o presidente Getúlio Vargas chegou a hesitar em assinar o documento, o que acabou fazendo após ser convencido pela argumentação do desembargador André Faria Pereira de que a independência representava a "dignidade de uma profissão".

A responsabilidade decorrente dessa missão levou a OAB a participar de diversas lutas, e esse espírito, de acordo com Cavalcante, permanece até hoje.

- A advocacia brasileira está cada vez mais ciente e consciente das suas responsabilidades, nunca abandonando a atuação ética, a atuação séria, a atuação destemida, que é o papel de todo advogado brasileiro - afirmou.

Reforma política

O presidente da OAB destacou que, para comemorar seus 80 anos, a OAB não se limitou a promover solenidades e lançar publicações, mas também se preocupou em dar uma contribuição maior à sociedade. Por isso, realizou, ao longo desta semana, em Brasília, o seminário Reforma Política - Um Projeto para o Brasil, com o intuito de colocar o tema no centro dos debates no país.

Segundo Cavalcante, a reforma política é uma mudança essencial para o fortalecimento da democracia no Brasil, e a discussão do assunto deve ocorrer com a sociedade mais próxima ao Parlamento.

- Nós acreditamos na força do Parlamento, nós acreditamos que a política é a arte de transformar e deve sempre transformar para o bem. Agora, a pressão popular vai se fazer presente de uma forma legítima, de uma forma séria e de uma forma responsável. Como está não está bom, é preciso melhorar. Tenho certeza que também é essa a mesma perspectiva que os senhores senadores têm, que os senhores deputados têm aqui no Congresso Nacional - concluiu.

Da Redação / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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Dá pra acreditar em tanta demagogia? (Fabíola Mello)
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